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| Assassino continua foragido. |
Cantanhede, Maranhão — A violência contra a mulher segue em crescimento alarmante no Maranhão. Na madrugada desta segunda-feira, 8 de dezembro, o município de Cantanhede foi palco de mais um caso brutal de feminicídio. A vítima, Valéria Lopes Costa, de 29 anos, foi assassinada com várias facadas pelo ex-companheiro, identificado como ‘Ismael’. O crime ocorreu no povoado Tambar, na zona rural de Cantanhede, enquanto Valéria voltava de uma festa, quando foi surpreendida pelo homem que não aceitava o fim do relacionamento.
Valéria, que deixa dois filhos pequenos, foi morta em um ataque de fúria, reforçando a tragédia que o Maranhão tem enfrentado ao longo deste ano. Com esse caso, já são 48 mortes violentas de mulheres em 2025 no estado, de acordo com dados da segurança pública local.
O assassino continua foragido, e a polícia intensifica as buscas na região, enquanto familiares e amigos lamentam a perda de Valéria, vítima de um ciclo de violência doméstica que parece não ter fim.
A ESCALADA DE FEMINICÍDIOS NO MARANHÃO: O QUE ESTÁ POR TRÁS DESSA VIOLÊNCIA?
Em um ano marcado por números assustadores, o feminicídio se tornou uma epidemia silenciosa no Maranhão. O Estado já contabiliza 48 vítimas fatais até o mês de dezembro, refletindo um cenário de insegurança e desespero para mulheres em diversas regiões. A situação exige atenção urgente das autoridades e a implementação de políticas públicas eficazes para combater a violência de gênero.
Apesar das inúmeras campanhas de conscientização, o problema parece longe de ser resolvido. Estudos apontam que fatores como a normalização da violência doméstica, a falta de apoio psicológico adequado, e a escassez de punições efetivas para os agressores são algumas das razões que perpetuam esse ciclo de abuso.
“Precisamos que as mulheres se sintam seguras para denunciar e que a justiça seja implacável contra os agressores. Não podemos permitir que a morte de Valéria seja apenas mais uma estatística”, disse uma ativista local, em comentário sobre o caso de feminicídio em Cantanhede.
O QUE PODE SER FEITO?
É imperativo que a sociedade se una para romper o silêncio e apoiar as mulheres em situação de risco. Além disso, é necessário que as autoridades revelem mais recursos para a criação de espaços de acolhimento, proteção e apoio jurídico para as vítimas de violência doméstica.
Enquanto isso, em Cantanhede, os moradores aguardam justiça para Valéria, e o ex-companheiro continua foragido, deixando para trás uma história de dor e sofrimento para seus filhos e familiares.
FONTE/WWW.BLOGDAMUCAMBO.COM
