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| PENÉLOPE |
Rio de Janeiro, 04 de novembro de 2025 – A notícia que circulou nas redes sociais e que viralizou na última semana, sobre a morte de Penélope, traficante conhecida do Comando Vermelho, foi desmentida pela Polícia Civil do Rio de Janeiro nesta terça-feira (04). Durante a megaoperação realizada no Complexo da Penha e no Complexo do Alemão, na zona norte da cidade, foi confirmado inicialmente que Penélope, também conhecida como Japinha, estaria entre os 121 mortos na ação policial. Contudo, novas informações trouxeram uma reviravolta no caso.
O DESMENTIDO
Logo após a operação, que ocorreu no dia 28 de outubro, fontes da polícia haviam confirmado a morte de Penélope, e a imagem que circulou amplamente nas redes sociais foi atribuída à traficante. No entanto, a Polícia Civil do Rio de Janeiro emitiu um comunicado oficial negando a versão. Segundo a polícia, nenhum corpo feminino foi encontrado durante a operação, e a imagem compartilhada nas redes sociais não pertencia a Penélope, mas a Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, natural da Bahia, que tinha histórico criminal e mandados de prisão em aberto.
A ASCENSÃO DE PENÉLOPE
Penélope, ou Japinha, ganhou grande notoriedade nas redes sociais, onde ostentava armas e aparecia vestindo roupas militares, o que a levou a se tornar um ícone controverso dentro do Comando Vermelho. Com uma estética de poder e glamour, a traficante foi apelidada de “musa do crime” e se tornou um símbolo da facção, sendo associada a um estilo de vida de ostentação e violência.
Ela é descrita pela polícia como uma figura de confiança dentro da estrutura do Comando Vermelho, atuando principalmente na proteção de rotas de fuga e na defesa de pontos estratégicos ligados ao tráfico de drogas. Sua imagem, circulando em diversos perfis nas redes sociais, a consolidou como uma das figuras mais conhecidas dentro da facção criminosa.
A MEGAOPERAÇÃO E SEUS EFEITOS
A operação realizada nos Complexos da Penha e do Alemão teve como objetivo desarticular o tráfico de drogas na zona norte do Rio de Janeiro, uma das áreas mais afetadas pela violência e domínio de facções criminosas. A ação, que mobilizou diversas forças policiais, resultou na morte de 121 pessoas, mas a notícia sobre a morte de Penélope, em particular, gerou grande repercussão, levando a polícia a esclarecer os fatos.
Com a nova atualização fornecida pela Polícia Civil, a versão sobre a morte de Penélope foi desmentida, e as autoridades seguem investigando a real situação da traficante, que continua sendo uma das figuras de destaque dentro do Comando Vermelho.
CONCLUSÃO
O caso de Penélope, ou Japinha, ilustra a complexa relação entre o crime organizado e a maneira como figuras como ela ganham destaque na mídia. Seu estilo de vida e a forma como se apresenta ao público geraram polêmica, mas também ajudaram a consolidar sua posição dentro da hierarquia do Comando Vermelho. A desinformação, como vimos com a falsa morte, é um dos muitos desafios enfrentados pela polícia na luta contra o crime, e este episódio serve como um lembrete de como as redes sociais podem influenciar e distorcer a percepção pública sobre os acontecimentos.
Acompanhe para mais atualizações sobre o caso Penélope e a situação da megaoperação no Rio de Janeiro.
FONTE/WWW.BLOGDAMUCAMBO.COM
