Moradores saíram às ruas para pedir justiça pela morte da enfermeira Maria Cigridiane Bertilha Silva Garreto, vítima de um atropelamento no último dia 23 de julho.
Categoria: Denuncia
ESCÂNDALO: PREFEITO JONES BRAGA TORRA R$ 100 MIL EM APRESENTAÇÃO DO BOI DA PRÓPRIA IRMÃ
Passado pouco mais de um mês da festa “julina” promovida pela Prefeitura de Nina Rodrigues, documentos aos quais o blog teve acesso revelam um gasto milionário com recursos públicos.
O prefeito Jones Braga autorizou o
pagamento de R$ 100 mil ao Boi de Nina Rodrigues por apenas uma apresentação.

O detalhe mais grave é que o boi pertence à empresária Concita Braga, irmã do próprio prefeito.
Além do favorecimento familiar, outro ponto chama a atenção: a apresentação foi realizada fora do período junino tradicional, quando as atrações costumam cobrar valores mais elevados devido à alta demanda.
Enquanto isso, grupos culturais locais receberam, em média, apenas R$ 1 mil de incentivo, revelando um contraste gritante no tratamento dado aos artistas do município.
A crítica recai sobre a forma como a atual gestão conduz os investimentos culturais: luxo e privilégios para os familiares e desvalorização dos verdadeiros fazedores de cultura da cidade.
Esse episódio se soma a outros já registrados na administração Jones Braga. No início do ano, o prefeito aumentou o próprio salário para R$ 25 mil mensais, valor superior ao do chefe do executivo de São Luís. Mais recentemente, denúncias expuseram a chamada “farra das diárias”, que teria gerado gastos sem precedentes na história de Nina Rodrigues.
Haja ostentação com dinheiro público.
Primeira-dama acumula poder e assume papel de “super secretária” em Nina Rodrigues
Concentração de poder no núcleo familiar
Em Nina Rodrigues (MA), a condução de duas das principais pastas da administração municipal tem gerado críticas e suspeitas de irregularidades. A primeira-dama, Patrícia Braga, oficialmente secretária de Saúde, também estaria exercendo, de forma paralela, o comando da Secretaria de Assistência Social, ainda que não exista portaria que formalize a acumulação de cargos.
Na prática, abaixo da palavra do prefeito, é a primeira-dama quem decide os rumos das duas secretarias, reforçando a percepção de que o governo municipal é conduzido por um núcleo restrito de poder, onde o peso da família prevalece sobre critérios técnicos e administrativos.
Ausência da secretária titular
A Secretaria de Assistência Social tem como titular Luciana Braga, conhecida como Luciana do Braguinha. Contudo, desde o início do ano, ela praticamente não tem exercido a função. Em junho, Luciana se afastou oficialmente por 28 dias, mas, mesmo após o fim da licença, não retornou de fato ao trabalho.
Relatos apontam que Luciana é vista com frequência em Itapecuru-Mirim, enquanto a rotina da secretaria segue sendo conduzida por Patrícia Braga. Essa ausência prolongada levanta questionamentos sobre a real titularidade da pasta e abre margem para a suspeita de que a nomeação teria sido apenas formal.
Secretaria “jogada às traças”
Enquanto a disputa política se mantém nos bastidores, a população sente os efeitos da falta de gestão. A Secretaria de Assistência Social, responsável por políticas essenciais de amparo às famílias em situação de vulnerabilidade, é descrita por moradores como “jogada às traças”.
Faltam programas consistentes, ações de impacto e atendimento de qualidade. O acúmulo de funções da primeira-dama compromete a atuação da pasta, que acaba sem foco e sem resultados expressivos para a comunidade.
Possível desvio de função
A situação já chegou ao conhecimento do Ministério Público. A Promotoria de Justiça da Comarca de Vargem Grande foi notificada sobre o caso e deve apurar o possível desvio de função da primeira-dama, que responde, de fato, por duas secretarias de grande porte sem a devida nomeação oficial.
O episódio pode configurar irregularidade administrativa e abrir caminho para responsabilizações legais.
Bastidores da política local
Informações de bastidores indicam ainda que Luciana Braga não desejava assumir a Secretaria de Assistência Social, mas teria sido pressionada a aceitar o cargo. Essa resistência pode explicar sua ausência constante e a entrega do comando à primeira-dama.
Com isso, Patrícia Braga amplia seu poder dentro da gestão, acumulando influência em áreas estratégicas como saúde e assistência social — setores que concentram grande volume de recursos públicos e são essenciais para o atendimento direto à população.
Repercussão e próximos passos
O caso reforça a imagem de um governo marcado por centralização de poder e denúncias de corrupção. A população acompanha com desconfiança a condução das secretarias e aguarda a atuação do Ministério Público diante das evidências apresentadas.
Enquanto isso, cresce o questionamento: até quando Nina Rodrigues permanecerá sob o comando de uma “super secretária” sem nomeação oficial?
GESTANTE SOFRE COMPLICAÇÕES APÓS FALTA DE ESTRUTURA HOSPITALAR EM ANAPURUS.
Uma jovem identificada como Ana viveu um verdadeiro drama no último fim de semana ao tentar dar à luz em Anapurus (MA). O caso, marcado por complicações e pela falta de estrutura hospitalar adequada, terminou com a paciente perdendo o útero, situação que expõe graves falhas no sistema de saúde do município.

Segundo relatos, a gestante Ana buscou atendimento no Hospital Madalena Monteles, em Anapurus, para realizar um parto cesariano, recomendado em razão do peso do bebê, superior a 3,5 kg. No entanto, a unidade não possuía condições para realizar o procedimento.
A paciente foi encaminhada inicialmente para Chapadinha e, depois, para Coroatá, mas enfrentou problemas durante o trajeto, incluindo a falta de combustível na ambulância. De volta a Anapurus, Ana acabou passando por um parto normal, apesar da indicação médica para cesariana. O procedimento teria causado ferimentos graves, o que levou à necessidade de nova transferência para Coroatá, onde, segundo fontes, ela precisou ter o útero retirado.
O episódio gerou forte repercussão e críticas à gestão municipal, comandada pelo prefeito Dr. Tânios, médico de formação. Moradores denunciam a precariedade no atendimento às gestantes e a ausência de estrutura hospitalar adequada, o que obriga pacientes a se deslocarem para outros municípios em situações de urgência.
O caso reacende o debate sobre a situação da saúde pública em Anapurus, classificada por críticos como “no fundo do poço”, sem investimentos à altura, apesar dos repasses regulares de verbas.
ESCÂNDALO EM NINA RODRIGUES: PREFEITURA PAGA ALUGUEL A FALECIDA HÁ QUATRO MESES.
A Prefeitura Municipal de Nina Rodrigues, sob gestão do prefeito Jones Braga, firmou no início deste ano um contrato de locação de imóvel localizado na Avenida Diortino Sampaio, nº 23, Centro, para funcionamento da Secretaria Municipal de Assistência Social. O valor mensal acordado foi de R$ 3.000,00, quantia considerada elevada para a realidade do município.
Segundo apuração do blog, a proprietária do imóvel, Ildener Viana de Freitas, faleceu há cerca de quatro meses. Mesmo assim, os pagamentos continuaram sendo realizados em seu nome. Até o início de junho, já haviam sido contabilizados R$ 15 mil pagos à falecida, valor que pode aumentar conforme atualização do Portal da Transparência.
O caso levanta a pergunta: quem está sacando esse dinheiro? Depósitos bancários, por lei, só podem ser feitos para a pessoa física ou jurídica contratada — no caso, alguém que já não está mais viva.
Além disso, a gestão municipal é acusada de descumprir a Lei de Acesso à Informação, mantendo dados ocultos e dificultando o acompanhamento das despesas públicas.
Diante da gravidade, espera-se que a Câmara Municipal adote providências e que a denúncia chegue aos órgãos de controle, para que seja feita a apuração dos fatos, a responsabilização dos envolvidos e a devolução dos valores pagos indevidamente.
EMPRESA DE LIMPEZA EM NINA RODRIGUES FATURA MILHÕES SEM TRANSPARÊNCIA EM QUASE 10 ANOS DE ATUAÇÃO.
Uma investigação exclusiva da reportagem do site Maranhão de Verdade revelou um cenário preocupante envolvendo a gestão de recursos públicos no município de Nina Rodrigues. A empresa Mesquita Brasil Ltda, responsável pela limpeza pública da cidade, já embolsou R$ 6,4 milhões desde 2017, mas a falta de transparência nos contratos e denúncias de irregularidades trabalhistas levantam sérias suspeitas sobre a relação entre a prefeitura e a empresa.
‘PRECISO DAQUELE NEGÓCIO PROMETIDO’; LEIA DIÁLOGOS DE DESEMBARGADOR DO MA ACUSADO DE VENDA DE SENTENÇAS
O desembargador Antonio Pacheco Guerreiro Júnior, do Tribunal de Justiça do Maranhão, participou da negociação da venda de sentenças de ‘forma colegiada’, segundo a Procuradoria-Geral da República. Na denúncia de 313 páginas contra quatro desembargadores, um deles já aposentado, e dois juízes de primeiro grau, todos alvos da Operação 18 Minutos, a Procuradoria sustenta que Guerreiro Júnior orientava seu assessor, Lúcio Fernando Penha Ferreira, para ‘negociar com advogados e lavar o dinheiro proveniente de corrupção’.
O Estadão pediu manifestação do Tribunal e dos magistrados citados. O espaço está aberto.
Segundo a investigação, Guerreiro Júnior atuou em parceria com os desembargadores Nelma Sarney – cunhada do ex-presidente José Sarney -, Luiz Gonzaga Almeida Filho e Marcelino Everton Chaves (aposentado), para condenar o Banco do Nordeste ao pagamento de valores milionários em favor de advogados que pagavam propinas. Além dos desembargadores, o esquema contava com os juízes Alice de Souza Rocha e Cristiano Simas de Souza, diz a Operação 18 Minutos. Três ex-assessores dos desembargadores e treze advogados também são acusados. Ao todo, são 29 denunciados pela PGR ao Superior Tribunal de Justiça.
A Operação 18 Minutos foi desencadeada em agosto do ano passado, por ordem do ministro José Otávio de Noronha, do STJ. O nome da investigação se refere ao tempo que o grupo levava entre a decisão e o saque de valores milionários.
Os investigadores sustentam que ‘Guerreiro Júnior aderiu à organização criminosa e atuou por intermédio de seu assessor, Lúcio Ferreira, mencionado em matérias jornalísticas como servidor ostentação, em razão do padrão de vida incompatível com a função pública exercida’.
A Polícia Federal recuperou mensagens via WhatsApp de Lúcio Ferreira com Guerreiro Júnior. O conteúdo dos diálogos levou a PGR a concluir que no TJ do Maranhão operou ‘um verdadeiro esquema de mercancia de decisões’, dividido em três núcleos – judicial, causídico e operacional.
“Sob a supervisão e coordenação de Antônio Pacheco Guerreiro Júnior, o servidor Lúcio negociou as vantagens indevidas com os agentes corruptores, redigiu as decisões assinadas pelo desembargador e atuou como operador financeiro de seu chefe”, afirmam os investigadores.
Segundo a Operação 18 Minutos, Lúcio ‘movimentou milhões de reais, em suas contas pessoais e de pessoa jurídica interposta, a fim de ocultar e dissimular o repasse de vantagens indevidas para seu chefe’.
“Com o dinheiro obtido no esquema criminoso, Lúcio adquiriu patrimônio milionário, absolutamente incompatível com a sua renda de funcionário do Tribunal de Justiça do Maranhão”, afirma a investigação.
Segundo a Polícia Federal, o outro elo de Lúcio para executar a venda de decisões foi o advogado Carlos Luna, do escritório Maranhão Advogados, que mantinha uma ação contra o Banco do Nordeste.
A origem do esquema, segundo a PF, é o advogado Francisco Xavier, que trabalhou no banco e ajuizou ação requerendo um valor de R$ 12 milhões, segundo ele relativo a honorários por sua atuação em causas da instituição financeira.
Em 4 de maio de 2021, o ‘colegiado’ – Guerreiro, Nelma e Gonzaga -, por unanimidade, de forma contrária ao parecer do Ministério Público, acolheu recurso de Xavier para afastar a prescrição e fixar os honorários advocatícios em 10% sobre acordo celebrado na execução de título extrajudicial.
‘PRECISO DAQUELE NEGÓCIO PROMETIDO’
A PF rastreou as decisões judiciais negociadas e proferidas em três datas: 4 de maio de 2021, de forma ‘colegiada’ por Guerreiro, Nelma Sarney e Luiz Gonzaga em uma apelação cível; em 27 de fevereiro de 2022, pela juíza Alice de Souza; e em 17 de março de 2023, pelo juiz Cristiano Simas.
Em novembro de 2023, Guerreiro Júnior solicita um encontro “com muita confidência” e “silenciosamente”. “Bom dia, amigo! Tudo em andamento. Muita dificuldade. Falaremos pessoalmente no sábado à tarde (…) Preciso daquele negócio prometido de Luna…”.
“A pessoa referida no diálogo (‘Luna’) é o advogado Carlos Luna, e a preocupação do desembargador com a confidencialidade do assunto evidencia que o ‘negócio prometido de Luna’ refere-se a uma vantagem indevida”, sustenta a PGR.
Os diálogos resgatados pelos investigadores indicam que o assessor cobrou Luna:
“Carlinhos, falando em honorários… como andam as coisas?”
A Procuradoria destaca que, na época dessa troca de mensagens, Guerreiro estava afastado temporariamente do cargo pelo Conselho Nacional de Justiça, “o que reforça a manutenção das atividades da organização criminosa mesmo após o afastamento”.
R$ 12 MILHÕES
O caso teve início em 1983. Em 1997, o advogado Francisco Xavier — que havia trabalhado no Banco do Nordeste — ajuizou uma ação contra a instituição. Ele requereu o pagamento de valores referentes a uma suposta atuação sua em uma ação em nome da instituição. Em 2014, a título de acordo extrajudicial, Xavier e seus representantes do escritório Maranhão Advogados alegaram que ele tinha um saldo a receber do banco de R$ 12 milhões.
Em 2015, a 7ª Vara Cível do Termo Judiciário da capital maranhense identificou que o pedido do advogado induzia a erro, ao fazer uma atualização incorreta dos valores de cruzeiros para reais. Segundo o setor de contadoria, o saldo remanescente seria de R$ 51,9 mil.
No Tribunal, o caso foi julgado pela 2.ª Câmara Cível, composta por Guerreiro, relator, Nelma Sarney e Luiz Gonzaga. Segundo a Procuradoria, após o pagamento de propina pelo advogado, Guerreiro votou para determinar o pagamento dos honorários inflados. Ele foi seguido pelos colegas.
“As provas demonstram claramente que os votos dos três desembargadores foram proferidos com infração de dever funcional, em razão da solicitação e do efetivo recebimento de vantagens indevidas”, narra a PGR.
‘DORMIRAM NO PONTO AÍ’
Em outro diálogo interceptado pela PF, o assessor Lúcio Ferreira faz menção a outros casos que tratava diretamente com o advogado Carlos Luna. Para os policiais, a conversa ‘ratifica que o assessor e seu chefe, Guerreiro Júnior, não negociaram apenas o voto na apelação cível nº 34.227/2019, mas efetivamente aderiram à organização criminosa e venderam diversas outras decisões’.
Nesse sentido, Lúcio deu orientações a outro advogado, José Helias Sekeff, ligado a Luna, ‘sobre como proceder em outro processo’.
“Ia dar a decisão agora (…) Tentar prejudicar o MS (mandado de segurança) cara! (…) Dormiram no ponto aí!”
“Não bastasse a combinação de versões entre as decisões e as manifestações processuais dos advogados, há evidências que Guerreiro Júnior e Lúcio, inclusive, redigiram minutas de peças para a organização criminosa”, crava a denúncia assinada pela subprocuradora Luiza Cristina Frischeisen.
Em dados armazenados na pasta de rede do gabinete do desembargador, no servidor eletrônico do Tribunal do Maranhão, foi encontrada uma minuta, sem identificação do subscritor, de contrarrazões do advogado Francisco Xavier no processo contra o Banco do Nordeste.
“Não se trata de uma manifestação extraída de um processo judicial, mas de uma minuta, em formato editável, o que indica com clareza que no gabinete de Guerreiro Júnior eram feitos ajustes nas petições dos integrantes do núcleo causídico da organização criminosa, fato corroborado pelas mensagens”, diz a PGR.
‘ESSE AÍ JÁ PEGOU MUITA $’
Segundo a investigação, os próprios membros do escritório Maranhão Advogados comentavam, em conversas privadas, o recebimento de vantagens indevidas por Lúcio Ferreira. Uma advogada do escritório, Emanuelle Martins, em conversa com uma interlocutora chamada Sara, comentou sobre a notícia de exoneração do assessor. ‘Esse aí já pegou mta $ (figura de um saco de dinheiro)’.
Para a Procuradoria, ‘não há como dissociar as condutas de Lúcio e de Guerreiro em relação à solicitação de vantagens indevidas, pois, como visto, o desembargador tinha absoluta ciência das ações de seu assessor e claramente coordenava as negociações criminosas’.
“As tratativas ilícitas recorrentes entre Guerreiro, Lúcio, Carlos Luna e José Helias Sekeff, somadas aos numerosos atos de lavagem de dinheiro, evidenciam que, apesar de não terem sido habilitados nos autos da apelação cível nº 34.227/2019147, os advogados efetivamente ofereceram e pagaram vantagem indevida para os desembargadores, para determiná-los a praticar atos de ofício no processo em questão (votos favoráveis)”, afirma a Procuradoria.
Os investigadores rastrearam o fluxo financeiro dos advogados Carlos Luna e José Helias Sekeff entre 12 de março de 2020, data do parecer desfavorável do Ministério Público, e 27 de abril, quando teve início a sessão de julgamento da apelação.
Naquele período, Luna e Sekeff – ‘pessoalmente e por meio de seu escritório’ (Felipe Ramos Sociedade Individual de Advocacia – ‘sacaram milhares de reais, fracionados em centenas de operações no valor de R$ 9.999,99’. Parte do dinheiro sacado em espécie pelos advogados foi entregue pessoalmente para Guerreiro e Lúcio, destaca a Operação 18 Minutos.
‘SAFADO’, ‘VAGABUNDO’
O inquérito 18 Minutos destaca que pessoas ligadas ao escritório Maranhão Advogados confirmaram pagamentos para Lúcio Ferreira. Em uma conversa entre Eliane e Fabrício Ramos, respectivamente, mulher e filho de Francisco Xavier, há menções diretas a repasses para o assessor do desembargador Guerreiro Júnior.
Na ocasião, Fabrício Ramos reclamou de uma decisão liminar do magistrado que favorecia o Banco do Nordeste no processo contra o advogado Francisco Xavier, após a liberação de um segundo alvará, de R$3,5 milhões. Fabrício disse que o assessor Lúcio estava ‘pressionado’ por investigações do Tribunal em processo administrativo.
“Aquele último agora. Foi até esse Cristiano Simas que o liberou. Dos três… três e pouco né que ele recebeu. Esse Lúcio é safado, vagabundo. Esse cara só visa dinheiro. Como ele está sendo processado, denunciaram ele, aí ele quer se livrar, tá com medo, entendeu? Vagabundo”.
Eliane, então, pergunta se houve pagamento para Lúcio. ‘Recebeu ou não? Tu não me disse’
Fabrício : ‘Recebeu, foi aquele último’
“Verifica-se, portanto, que em conversas privadas, os próprios membros da organização criminosa admitiram o pagamento de vantagens indevidas a Lúcio Ferreira, o qual, por sua vez, se enriqueceu ilicitamente e também as repassou ao desembargador Guerreiro Júnior, por meio de dinheiro em espécie”, diz a subprocuradora Luiza Frischeisen.
COMBINAÇÃO DE VOTOS
De acordo com a acusação, Lúcio também mantinha contato com a assessora da desembargadora Nelma Sarney, Zely Brown, para combinar votos na 2.ª Câmara Cível do Tribunal.
Os investigadores citam um pedido do gabinete de Nelma para que Guerreiro Júnior acompanhasse a desembargadora em um processo no qual ela abriria divergência.
Segundo as mensagens, a relatora do caso nem tinha disponibilizado sua manifestação, mas Nelma já pedia o ‘apoio’ de Guerreiro Júnior para que votasse pelo improvimento do recurso.
SERVIDOR OSTENTAÇÃO
A denúncia cita que Lúcio Ferreira possui bens incompatíveis com sua função pública na Corte estadual, ao passo que ficou conhecido como ‘servidor ostentação’.
Para a PGR, o patrimônio de Lúcio cresceu quando ele foi nomeado assessor do desembargador Guerreiro Júnior. Os investigadores identificaram, em meio a buscas nos endereços do assessor, relógios caros e veículo importado. Ele comprou um apartamento de R$ 3,4 milhões à vista.
“Lúcio Ferreira obteve um acréscimo patrimonial astronômico, justamente em razão das tratativas ilícitas recorrentes com os demais membros da organização criminosa e dos numerosos atos de lavagem de dinheiro”, sustenta a denúncia. (Do Estadão)
Cabo da PM do Maranhão é pago sem licença e sem ir ao quartel
Presidente Vargas: vereador denuncia uso de trator da prefeitura em sítio da prefeita
Vídeo feito por George Barros mostra uma pá carregadeira limpando uma área em um lote pertencente a Fabiana Mendes.
Uma máquina que presta serviços à Prefeitura de Presidente Vargas (MA) foi flagrada, de maneira irregular, realizando a limpeza de um lote que pertence à prefeita Fabiana Mendes (PSB), na comunidade Vila Isabel, localizada às margens da MA-020, estrada que liga o município ao Povoado Leite, em Itapecuru-Mirim. O episódio que pode configurar crime de improbidade administrativa foi flagrado pelo vereador George Barros (PL) nesta segunda-feira, 21.
As imagens mostram uma pá carregadeira dentro da propriedade privada, limpando a área atribuída à chefe do executivo municipal. O vídeo mostra ainda o trabalho sendo monitorado por um homem que o parlamentar identificou como José de Jesus Rodrigues Araújo, que seria secretário de Obras, Transportes e Urbanismo.
Conforme apurado pelo blog de Isaías Rocha, no dia 13 do mês passado, a prefeitura presvarguense firmou um contrato com a empresa RR Empreendimentos e Serviços Ltda, localizada em Vargem Grande, para serviços de manutenção da limpeza pública de ruas e avenidas, no valor de R$ 759.128,76. Eis a íntegra – (6 MB)
O serviço de roçagem e capina é previsto na proposta contratual entre os trabalhos que deveriam ser executados pela prestadora de serviço ao município. No entanto, só pode ser feito em vias ou locais públicos, o que não corresponde ao que foi flagrado pelo vereador.
O que diz a legislação?
Como autoridade máxima na estrutura administrativa do Executivo municipal, Fabiana Mendes tem o dever de cumprir atribuições previstas no conjunto de leis e princípios que visam garantir a legalidade, eficiência e transparência de suas ações.
Em razão da própria condição que sustenta à frente da municipalidade, a prefeita deve orientar sua conduta pela ética e pela moral, tanto social como administrativa, zelando pela regular e eficaz prestação pública dos serviços, esquivando-se de quaisquer desvios de conduta.
O artigo 9, inciso IV, da Lei 8.429/92 estabelece que é “considerado ato de improbidade administrativa com enriquecimento ilícito obter qualquer vantagem patrimonial indevida em decorrência do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades referidas no art. 1° da legislação, notadamente”:
(…)
“IV – utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades”.
Logo, a interpretação dessa norma jurídica sugere que a utilização de máquinas e equipamentos públicos, bem como o trabalho de servidores públicos, para proveito pessoal, caracteriza um ato de improbidade administrativa.
FONTE/ISAIAS ROCHA
DENÚNCIA: EXONERAÇÃO DE DIRETORES ELEITOS EM MAGALHÃES DE ALMEIDA LEVANTA SUSPEITAS DE INTERFERÊNCIA POLÍTICA NA EDUCAÇÃO.


Magalhães de Almeida, MA – A professora Paula Fabrícia, Tairo Aguiar e Mara Portela, eleitos pela comunidade escolar para gerir a escola C.E. Prefeito Dionílio Gonçalves Costa, em Magalhães de Almeida, foram exonerados do cargo sem justificativa legal. A decisão levanta sérias dúvidas sobre a autonomia da gestão escolar e a real intenção por trás das exonerações.
E o mais grave é que o documento de exoneração alega que o desligamento ocorreu “a pedido”, o que é veementemente negado pelos gestores exonerados. Em momento algum solicitaram tal medida” e vale ressaltar que cumpriram todos os requisitos do edital de eleição e exercem suas funções sem qualquer desabono.
A exoneração de gestores eleitos por votação da comunidade escolar, sem que haja motivos claros e transparentes, gera um questionamento crucial: para que serve a eleição de diretores se o governo pode simplesmente desconsiderar a escolha popular? A situação aponta para uma possível interferência política na gestão das escolas, desrespeitando o processo democrático e a vontade da comunidade.
Esta exoneração tem tudo para ser motivada por interesses políticos, o que é lamentável para a educação. Esta ação configura um flagrante atoe de ilegalidade e um retrocesso na busca por uma educação pública de qualidade e desvinculada de interesses partidários.
A comunidade escolar de Magalhães de Almeida aguarda esclarecimentos e espera que a verdade sobre essas exonerações venha à tona, garantindo a autonomia e a transparência na gestão educacional.
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