EMPRESA DE LIMPEZA EM NINA RODRIGUES FATURA MILHÕES SEM TRANSPARÊNCIA EM QUASE 10 ANOS DE ATUAÇÃO.

                                                                                                                         

Uma investigação exclusiva da reportagem do site Maranhão de Verdade revelou um cenário preocupante envolvendo a gestão de recursos públicos no município de Nina Rodrigues. A empresa Mesquita Brasil Ltda, responsável pela limpeza pública da cidade, já embolsou R$ 6,4 milhões desde 2017, mas a falta de transparência nos contratos e denúncias de irregularidades trabalhistas levantam sérias suspeitas sobre a relação entre a prefeitura e a empresa.

Sediada em Buriti, a Mesquita Brasil Ltda atua em Nina Rodrigues há quase uma década, sob a gestão do prefeito Jones Braga, que mantém a empresa no comando da limpeza pública. Apesar dos altos valores pagos, informações levantadas pelo blog apontam que a empresa não assina a carteira de seus colaboradores, não paga direitos trabalhistas e descumpre obrigações legais, segundo relatos de fontes locais.
Falta de transparência nos contratos – Um dos pontos mais alarmantes é a ausência de informações detalhadas sobre os contratos no sistema do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Apenas um contrato, datado de 2018, no valor de R$ 604.538,77, está registrado. Não há registros de aditivos ou outros processos administrativos que justifiquem os pagamentos realizados desde 2017, o que levanta questionamentos sobre a legalidade e a fiscalização desses repasses.
Confira abaixo os valores recebidos pela Mesquita Brasil Ltda, conforme apurado pela reportagem do site Maranhão de Verdade:
2025-R$ 459.056,28- (quatrocentos e cinquenta e nove mil, cinquenta e seis reais e vinte e oito centavos); 2024 – R$ 1.377.171,84- (um milhão, trezentos e mil, novecentos e vinte e três reais e um centavos).
setenta e sete mil, cento e setenta e um reais
e oitenta e quatro centavos); 2023 – R$
1.049.923,53 (um milhão, quarenta e nove
cinquenta e três centavos); 2022 – R$
1.028.008,44 (um milhão, vinte e oito mil, oito
reais e quarenta e quatro centavos); 2021-
R$ 659.496,84 (seiscentos e cinquenta e
nove mil, quatrocentos e noventa e seis reais
e oitenta e quatro centavos); 2020 – R$
714.244,74 (setecentos e quatorze mil,
duzentos e quarenta e quatro reais e setenta
e quatro centavos); 2019 – R$ 604.538,77
(seiscentos e quatro mil, quinhentos e trinta e
oito reais e setenta e sete centavos); 2018
R$ 604.538,77 (seiscentos e quatro mil,
quinhentos e trinta e oito reais e setenta e
sete centavos); Total – R$ 6.496.979,21 (seis
milhões, quatrocentos e noventa e seis mil,
novecentos e setenta e nove reais e vinte e um centavos.
Irregularidades trabalhistas – Além da falta de transparência nos contratos, relatos apontam que a Mesquita Brasil Ltda não cumpre obrigações trabalhistas básicas. Trabalhadores contratados para a limpeza pública em Nina Rodrigues afirmam que não têm suas carteiras assinadas, não recebem benefícios como férias, 13º salário ou FGTS, e trabalham em condições precárias. Essas denúncias reforçam a necessidade de uma investigação mais profunda por parte das autoridades competentes.
Gestão pública sob suspeita – A continuidade da Mesquita Brasil Ltda na administração de Nina Rodrigues, mesmo com tantas irregularidades apontadas, levanta questionamentos sobre a fiscalização da gestão do prefeito Jones Braga. Como uma empresa que não apresenta contratos claros e que, segundo denúncias, descumpre leis trabalhistas, continua recebendo milhões em recursos públicos? Essa é a pergunta que ecoa ent os moradores do município.
A reportagem do site Maranhão de Verdade seguirá acompanhando o caso e cobrando respostas das autoridades. É fundamental que o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado investiguem a fundo os contratos e as condições de trabalho impostas pela Mesquita Brasil Ltda. A população de Nina Rodrigues merece transparência e responsabilidade na gestão dos recursos públicos.

INFLUÊNCIADORA É PRESA POR SUPOSTO PLANO PARA MATAR DELEGADO, DEPUTADO E BLOGUEIROS NO MARANHÃO.

                                                                                                 

A Polícia Civil do Maranhão prendeu, na tarde desta sexta-feira (1º), a influenciadora digital Tainá Sousa, apontada como uma das principais articuladoras de um esquema de jogos de azar e lavagem de dinheiro operado pelas redes sociais. A prisão preventiva, decretada pela Justiça, foi realizada em um escritório de advocacia localizado no bairro do Calhau, em São Luís.

A detenção ocorre no contexto da Operação Dinheiro Sujo, deflagrada pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), na última quarta-feira (30). A operação visa desarticular uma organização criminosa especializada na divulgação e exploração de jogos ilegais, como o popular “jogo do Tigrinho”.

Durante as investigações, a polícia teve acesso a conversas extraídas do celular de Tainá, revelando um possível plano de execução contra pessoas que criticavam ou denunciavam os jogos ilegais. Entre os supostos alvos estariam um delegado, blogueiros e até um deputado estadual.

Um dos trechos mais alarmantes do conteúdo analisado mostra Tainá comentando, em conversa com um advogado ou com o próprio pai, sobre a morte de uma das pessoas da suposta “lista”: “Um já foi, faltam quatro”. A declaração, feita após a morte de um homem identificado como Cardoso, é tratada pela polícia como indício grave de ameaça ou planejamento de crimes contra a vida.

A SEIC agora investiga se a conversa foi um desabafo isolado ou parte de uma real lista de marcados para morrer. As mensagens levantam a possibilidade de um esquema de represália violenta contra críticos do jogo ilegal e serão aprofundadas pela equipe da Polícia Civil.

Durante os mandados de busca e apreensão cumpridos nesta semana, policiais civis apreenderam celulares, computadores, documentos e valores em espécie. Tainá já era investigada por outros crimes, incluindo furto qualificado e maus-tratos a animais — em um dos episódios, publicou nas redes sociais um vídeo em que forçava seu cachorro a beber bebida alcoólica Na última quarta, a Justiça determinou também o bloqueio de R$ 11,4 milhões em contas bancárias ligadas a ela e mais quatro investigados e o sequestro de bens de luxo, como uma Range Rover Velar, uma BMW, uma Hilux e uma moto aquática.

As investigações seguem em andamento e a Polícia Civil não descarta novas prisões.

FONTE/BLOG DA MUCAMBO.

JUÍZA CONDENA VEREADOR DE CANTANHEDE PELA PERDA DO MANDATO

Decisão da juíza Bruna Fernanda Oliveira da Costa impõe inelegibilidade e multa ao vereador e seu apoiador político por captação ilícita de votos.
Dra. Bruna Fernanda Oliveira
CANTANHEDE, MA – A Juíza Eleitoral da 68ª Zona Eleitoral de Cantanhede, Dra. Bruna Fernanda Oliveira da Costa, condenou o vereador José Raimundo Amaral de Barros, conhecido como “Raimundinho do Cidinho”, por prática de captação ilícita de sufrágio durante as eleições municipais de 2024. O apoiador político e financeiro do candidato, Renildo Ferreira Rocha, conhecido como “Ronaldo Colibri”, também foi condenado no mesmo processo.

A decisão teve como base uma série de provas colhidas nos autos, incluindo depoimentos de eleitores, transferências bancárias via PIX, comprovantes de entrega de materiais de construção e registros audiovisuais, que demonstraram a prática de compra de votos em troca de vantagens pessoais.

Segundo a sentença, Raimundinho do Cidinho e Ronaldo Colibri ofereceram e entregaram benefícios materiais a diversos eleitores em Cantanhede, como sacos de cimento, serviços de construção e depósitos em dinheiro, com o objetivo de angariar votos para a candidatura de Raimundinho. As investigações também apontaram que o candidato foi preso em flagrante no dia 4 de outubro de 2024, após denúncia anônima que levou a polícia a interceptar uma ação de compra de votos em pleno centro da cidade.

Em sua análise, a juíza Bruna Fernanda Oliveira da Costa considerou que as provas eram “robustas, coerentes e convergentes entre si”, destacando o impacto direto das ações sobre a lisura do pleito eleitoral. A magistrada ressaltou ainda que a prática de captação ilícita de sufrágio compromete a legitimidade democrática e merece resposta firme do Judiciário.

Com base nos dispositivos do artigo 41-A da Lei nº 9.504/97 e no artigo 22 da Lei Complementar nº 64/90, a juíza determinou:

– A cassação do diploma de José Raimundo Amaral de Barros, a anulação dos votos correspondentes e o recálculo do quociente eleitoral;

– A aplicação de multa no valor de 25 mil Ufir ao representado José Raimundo Amaral de Barros e 20 mil Ufir ao representado Renildo Ferreira Rocha;

– A declaração de inelegibilidade de ambos por oito anos, a contar da eleição de 2024, conforme a Lei da Ficha Limpa.

A sentença reforça a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral de que a captação ilícita de sufrágio pode ser demonstrada inclusive por prova testemunhal harmônica, quando corroborada por outros elementos materiais, como ocorreu no caso.

A decisão ainda é passível de recurso, mas já afasta o candidato da vida pública pelo período legal. A condenação tem sido considerada um marco importante no combate à corrupção eleitoral no interior do Maranhão, sinalizando o compromisso da Justiça Eleitoral com a integridade do processo democrático.

‘PRECISO DAQUELE NEGÓCIO PROMETIDO’; LEIA DIÁLOGOS DE DESEMBARGADOR DO MA ACUSADO DE VENDA DE SENTENÇAS

                                                                                                                   

 O desembargador Antonio Pacheco Guerreiro Júnior, do Tribunal de Justiça do Maranhão, participou da negociação da venda de sentenças de ‘forma colegiada’, segundo a Procuradoria-Geral da República. Na denúncia de 313 páginas contra quatro desembargadores, um deles já aposentado, e dois juízes de primeiro grau, todos alvos da Operação 18 Minutos, a Procuradoria sustenta que Guerreiro Júnior orientava seu assessor, Lúcio Fernando Penha Ferreira, para ‘negociar com advogados e lavar o dinheiro proveniente de corrupção’.

O Estadão pediu manifestação do Tribunal e dos magistrados citados. O espaço está aberto.

Segundo a investigação, Guerreiro Júnior atuou em parceria com os desembargadores Nelma Sarney – cunhada do ex-presidente José Sarney -, Luiz Gonzaga Almeida Filho e Marcelino Everton Chaves (aposentado), para condenar o Banco do Nordeste ao pagamento de valores milionários em favor de advogados que pagavam propinas. Além dos desembargadores, o esquema contava com os juízes Alice de Souza Rocha e Cristiano Simas de Souza, diz a Operação 18 Minutos. Três ex-assessores dos desembargadores e treze advogados também são acusados. Ao todo, são 29 denunciados pela PGR ao Superior Tribunal de Justiça.

A Operação 18 Minutos foi desencadeada em agosto do ano passado, por ordem do ministro José Otávio de Noronha, do STJ. O nome da investigação se refere ao tempo que o grupo levava entre a decisão e o saque de valores milionários.

Os investigadores sustentam que ‘Guerreiro Júnior aderiu à organização criminosa e atuou por intermédio de seu assessor, Lúcio Ferreira, mencionado em matérias jornalísticas como servidor ostentação, em razão do padrão de vida incompatível com a função pública exercida’.

A Polícia Federal recuperou mensagens via WhatsApp de Lúcio Ferreira com Guerreiro Júnior. O conteúdo dos diálogos levou a PGR a concluir que no TJ do Maranhão operou ‘um verdadeiro esquema de mercancia de decisões’, dividido em três núcleos – judicial, causídico e operacional.

“Sob a supervisão e coordenação de Antônio Pacheco Guerreiro Júnior, o servidor Lúcio negociou as vantagens indevidas com os agentes corruptores, redigiu as decisões assinadas pelo desembargador e atuou como operador financeiro de seu chefe”, afirmam os investigadores.

Segundo a Operação 18 Minutos, Lúcio ‘movimentou milhões de reais, em suas contas pessoais e de pessoa jurídica interposta, a fim de ocultar e dissimular o repasse de vantagens indevidas para seu chefe’.

“Com o dinheiro obtido no esquema criminoso, Lúcio adquiriu patrimônio milionário, absolutamente incompatível com a sua renda de funcionário do Tribunal de Justiça do Maranhão”, afirma a investigação.

Segundo a Polícia Federal, o outro elo de Lúcio para executar a venda de decisões foi o advogado Carlos Luna, do escritório Maranhão Advogados, que mantinha uma ação contra o Banco do Nordeste.

A origem do esquema, segundo a PF, é o advogado Francisco Xavier, que trabalhou no banco e ajuizou ação requerendo um valor de R$ 12 milhões, segundo ele relativo a honorários por sua atuação em causas da instituição financeira.

Em 4 de maio de 2021, o ‘colegiado’ – Guerreiro, Nelma e Gonzaga -, por unanimidade, de forma contrária ao parecer do Ministério Público, acolheu recurso de Xavier para afastar a prescrição e fixar os honorários advocatícios em 10% sobre acordo celebrado na execução de título extrajudicial.

‘PRECISO DAQUELE NEGÓCIO PROMETIDO’
A PF rastreou as decisões judiciais negociadas e proferidas em três datas: 4 de maio de 2021, de forma ‘colegiada’ por Guerreiro, Nelma Sarney e Luiz Gonzaga em uma apelação cível; em 27 de fevereiro de 2022, pela juíza Alice de Souza; e em 17 de março de 2023, pelo juiz Cristiano Simas.

Em novembro de 2023, Guerreiro Júnior solicita um encontro “com muita confidência” e “silenciosamente”. “Bom dia, amigo! Tudo em andamento. Muita dificuldade. Falaremos pessoalmente no sábado à tarde (…) Preciso daquele negócio prometido de Luna…”.

“A pessoa referida no diálogo (‘Luna’) é o advogado Carlos Luna, e a preocupação do desembargador com a confidencialidade do assunto evidencia que o ‘negócio prometido de Luna’ refere-se a uma vantagem indevida”, sustenta a PGR.

Os diálogos resgatados pelos investigadores indicam que o assessor cobrou Luna:

“Carlinhos, falando em honorários… como andam as coisas?”

A Procuradoria destaca que, na época dessa troca de mensagens, Guerreiro estava afastado temporariamente do cargo pelo Conselho Nacional de Justiça, “o que reforça a manutenção das atividades da organização criminosa mesmo após o afastamento”.

R$ 12 MILHÕES
O caso teve início em 1983. Em 1997, o advogado Francisco Xavier — que havia trabalhado no Banco do Nordeste — ajuizou uma ação contra a instituição. Ele requereu o pagamento de valores referentes a uma suposta atuação sua em uma ação em nome da instituição. Em 2014, a título de acordo extrajudicial, Xavier e seus representantes do escritório Maranhão Advogados alegaram que ele tinha um saldo a receber do banco de R$ 12 milhões.

Em 2015, a 7ª Vara Cível do Termo Judiciário da capital maranhense identificou que o pedido do advogado induzia a erro, ao fazer uma atualização incorreta dos valores de cruzeiros para reais. Segundo o setor de contadoria, o saldo remanescente seria de R$ 51,9 mil.

No Tribunal, o caso foi julgado pela 2.ª Câmara Cível, composta por Guerreiro, relator, Nelma Sarney e Luiz Gonzaga. Segundo a Procuradoria, após o pagamento de propina pelo advogado, Guerreiro votou para determinar o pagamento dos honorários inflados. Ele foi seguido pelos colegas.

“As provas demonstram claramente que os votos dos três desembargadores foram proferidos com infração de dever funcional, em razão da solicitação e do efetivo recebimento de vantagens indevidas”, narra a PGR.

‘DORMIRAM NO PONTO AÍ’
Em outro diálogo interceptado pela PF, o assessor Lúcio Ferreira faz menção a outros casos que tratava diretamente com o advogado Carlos Luna. Para os policiais, a conversa ‘ratifica que o assessor e seu chefe, Guerreiro Júnior, não negociaram apenas o voto na apelação cível nº 34.227/2019, mas efetivamente aderiram à organização criminosa e venderam diversas outras decisões’.

Nesse sentido, Lúcio deu orientações a outro advogado, José Helias Sekeff, ligado a Luna, ‘sobre como proceder em outro processo’.

“Ia dar a decisão agora (…) Tentar prejudicar o MS (mandado de segurança) cara! (…) Dormiram no ponto aí!”

“Não bastasse a combinação de versões entre as decisões e as manifestações processuais dos advogados, há evidências que Guerreiro Júnior e Lúcio, inclusive, redigiram minutas de peças para a organização criminosa”, crava a denúncia assinada pela subprocuradora Luiza Cristina Frischeisen.

Em dados armazenados na pasta de rede do gabinete do desembargador, no servidor eletrônico do Tribunal do Maranhão, foi encontrada uma minuta, sem identificação do subscritor, de contrarrazões do advogado Francisco Xavier no processo contra o Banco do Nordeste.

“Não se trata de uma manifestação extraída de um processo judicial, mas de uma minuta, em formato editável, o que indica com clareza que no gabinete de Guerreiro Júnior eram feitos ajustes nas petições dos integrantes do núcleo causídico da organização criminosa, fato corroborado pelas mensagens”, diz a PGR.

‘ESSE AÍ JÁ PEGOU MUITA $’
Segundo a investigação, os próprios membros do escritório Maranhão Advogados comentavam, em conversas privadas, o recebimento de vantagens indevidas por Lúcio Ferreira. Uma advogada do escritório, Emanuelle Martins, em conversa com uma interlocutora chamada Sara, comentou sobre a notícia de exoneração do assessor. ‘Esse aí já pegou mta $ (figura de um saco de dinheiro)’.

Para a Procuradoria, ‘não há como dissociar as condutas de Lúcio e de Guerreiro em relação à solicitação de vantagens indevidas, pois, como visto, o desembargador tinha absoluta ciência das ações de seu assessor e claramente coordenava as negociações criminosas’.

“As tratativas ilícitas recorrentes entre Guerreiro, Lúcio, Carlos Luna e José Helias Sekeff, somadas aos numerosos atos de lavagem de dinheiro, evidenciam que, apesar de não terem sido habilitados nos autos da apelação cível nº 34.227/2019147, os advogados efetivamente ofereceram e pagaram vantagem indevida para os desembargadores, para determiná-los a praticar atos de ofício no processo em questão (votos favoráveis)”, afirma a Procuradoria.

Os investigadores rastrearam o fluxo financeiro dos advogados Carlos Luna e José Helias Sekeff entre 12 de março de 2020, data do parecer desfavorável do Ministério Público, e 27 de abril, quando teve início a sessão de julgamento da apelação.

Naquele período, Luna e Sekeff – ‘pessoalmente e por meio de seu escritório’ (Felipe Ramos Sociedade Individual de Advocacia – ‘sacaram milhares de reais, fracionados em centenas de operações no valor de R$ 9.999,99’. Parte do dinheiro sacado em espécie pelos advogados foi entregue pessoalmente para Guerreiro e Lúcio, destaca a Operação 18 Minutos.

‘SAFADO’, ‘VAGABUNDO’
O inquérito 18 Minutos destaca que pessoas ligadas ao escritório Maranhão Advogados confirmaram pagamentos para Lúcio Ferreira. Em uma conversa entre Eliane e Fabrício Ramos, respectivamente, mulher e filho de Francisco Xavier, há menções diretas a repasses para o assessor do desembargador Guerreiro Júnior.

Na ocasião, Fabrício Ramos reclamou de uma decisão liminar do magistrado que favorecia o Banco do Nordeste no processo contra o advogado Francisco Xavier, após a liberação de um segundo alvará, de R$3,5 milhões. Fabrício disse que o assessor Lúcio estava ‘pressionado’ por investigações do Tribunal em processo administrativo.

“Aquele último agora. Foi até esse Cristiano Simas que o liberou. Dos três… três e pouco né que ele recebeu. Esse Lúcio é safado, vagabundo. Esse cara só visa dinheiro. Como ele está sendo processado, denunciaram ele, aí ele quer se livrar, tá com medo, entendeu? Vagabundo”.

Eliane, então, pergunta se houve pagamento para Lúcio. ‘Recebeu ou não? Tu não me disse’

Fabrício : ‘Recebeu, foi aquele último’

“Verifica-se, portanto, que em conversas privadas, os próprios membros da organização criminosa admitiram o pagamento de vantagens indevidas a Lúcio Ferreira, o qual, por sua vez, se enriqueceu ilicitamente e também as repassou ao desembargador Guerreiro Júnior, por meio de dinheiro em espécie”, diz a subprocuradora Luiza Frischeisen.

COMBINAÇÃO DE VOTOS
De acordo com a acusação, Lúcio também mantinha contato com a assessora da desembargadora Nelma Sarney, Zely Brown, para combinar votos na 2.ª Câmara Cível do Tribunal.

Os investigadores citam um pedido do gabinete de Nelma para que Guerreiro Júnior acompanhasse a desembargadora em um processo no qual ela abriria divergência.

Segundo as mensagens, a relatora do caso nem tinha disponibilizado sua manifestação, mas Nelma já pedia o ‘apoio’ de Guerreiro Júnior para que votasse pelo improvimento do recurso.

SERVIDOR OSTENTAÇÃO
A denúncia cita que Lúcio Ferreira possui bens incompatíveis com sua função pública na Corte estadual, ao passo que ficou conhecido como ‘servidor ostentação’.

Para a PGR, o patrimônio de Lúcio cresceu quando ele foi nomeado assessor do desembargador Guerreiro Júnior. Os investigadores identificaram, em meio a buscas nos endereços do assessor, relógios caros e veículo importado. Ele comprou um apartamento de R$ 3,4 milhões à vista.

“Lúcio Ferreira obteve um acréscimo patrimonial astronômico, justamente em razão das tratativas ilícitas recorrentes com os demais membros da organização criminosa e dos numerosos atos de lavagem de dinheiro”, sustenta a denúncia. (Do Estadão)

Cabo da PM do Maranhão é pago sem licença e sem ir ao quartel

                                                  PM afastado
        Cabo da PM do Maranhão está há meses sem cumprir serviço ativo, acumula empresas em nome de laranjas e venceu licitação de R$ 3 milhões na cidade de Presidente VargasITAPECURU-MIRIM, 22 de julho de 2025 – Documentos recebidos pelo Blog do Linhares revelam indícios de irregularidades envolvendo o cabo da PM (Polícia Militar) do Maranhão, José Jailson Quaresma, conhecido como JJ, lotado no 28º BPM em Itapecuru-Mirim. Apesar de estar fora da escala de serviço desde janeiro de 2025, o militar recebeu remuneração integral sem afastamento médico válido nem permanência obrigatória no quartel.

Segundo os registros, a ata oficial de afastamento foi emitida apenas em 19 de maio. Antes disso, JJ esteve ausente do serviço regular, mesmo sem estar legalmente licenciado. Durante o período, continuou a gerenciar suas empresas e a participar de festas e eventos sociais, sem qualquer impedimento funcional, conforme demonstram publicações em redes sociais.

https://www.instagram.com/jj_rastreamento?utm_source=ig_web_button_share_sheet&igsh=ZDNlZDc0MzIxNw==

Empreendimentos em nome de familiares 

A apuração identificou a existência de ao menos quatro empresas ligadas a JJ. Três delas estão registradas em nome da mãe, Maria da Paz Quaresma, e da companheira, Luiza Natália, que é servidora pública do município. Os negócios incluem oficina mecânica, empresas de rastreamento veicular e revenda de veículos, com capital social baixo e movimentação elevada.

Uma dessas empresas venceu uma licitação milionária na cidade de Presidente Vargas. A documentação apresentada para o certame exibe dados contraditórios, como divergência entre capital declarado e estrutura física. A proximidade com o batalhão teria facilitado a emissão de declarações técnicas assinadas por superiores, o que levantou suspeitas sobre favorecimento.

https://licitar-generated-documents.s3.sa-east-1.amazonaws.com/348/177c08a8-caad-4055-bd66-da320e101df1.pdf

Patrimônio incompatível com a renda

Desde sua nomeação na Polícia Militar, em 2014, JJ acumulou patrimônio incompatível com sua renda. Além de imóveis, o policial ostenta veículos de luxo como uma BMW X6M avaliada em R$ 1,3 milhão, BMW sedã, SW4 e HR-V. Uma das empresas, inclusive, foi alvo de ação judicial após cliente perder uma motocicleta rastreada. JJ foi citado como preposto, mesmo não figurando como sócio oficial.

COMANDANTE DO BPM TAMBÉM É CITADO

O tenente-coronel e comandante do 28º BPM seria um facilitador das irregularidades. Há relatos de que ele utiliza viaturas descaracterizadas da inteligência para fins pessoais. Na prefeitura de Presidente Vargas estaria prestando serviços de segurança e solicitado construção de guaritas, posteriormente abandonadas por denúncias de milícia feitas pela oposição. Porém, em fotos tiradas em eventos do município, o mesmo estaria prestando serviço terceirizado de seguranças que se passam por policiais nos eventos da cidade.

A proximidade entre o comandante e gestores municipais teria garantido espaço para que JJ operasse com margem para irregularidades. Entre os contratos, consta o conserto de uma viatura Ranger em Anajatuba pela oficina do policial, com custo de R$ 40 mil. O veículo permanece quebrado no pátio do batalhão até hoje.

Viatura de Anajatuba abandonada e sem uso desde sua chegada.
Viatura da Polícia Militar adesivada pela Guarda Municipal em Nina Rodrigues.

Pedido de investigação formal

Frente ao material reunido — que inclui vídeos, documentos, imagens e registros oficiais —, um dossiê deve ser protocolado junto ao Ministério Público Estadual e à Corregedoria da PM. Os indícios sugerem enriquecimento ilícito, conluio em licitação, uso indevido de recursos públicos e possível improbidade administrativa.

A cidade de Presidente Vargas, palco da licitação milionária, enfrenta precariedade na segurança: apenas um policial por plantão e nenhuma viatura em circulação. Enquanto isso, o policial JJ expande seu patrimônio e mantém rotinas empresariais sem qualquer impedimento legal visível.

VEJAM TODAS AS INFORMAÇÕES SOBRE GRAVE ACIDENTE COM DUAS VITIMAS FATAIS NA BR-222 NA TARDE DE HOJE.

Local do acidente.
Conforme publicado com exclusividade pelo Titular do Blog, na tarde desta terça-feira (22), por volta das 14h30, um grave acidente envolvendo duas motocicletas foi registrado na BR-222, na saída de Itapecuru-Mirim com sentido a Vargem Grande e, infelizmente, resultou em duas mortes (relembre).
Segundo informações repassadas pelos bombeiros militar do 11º BBM, que atenderam a ocorrência, as motos colidiram frontalmente. Duas mulheres, identificadas como Neuciane e Neuriele, que seriam mãe e filha, respectivamente, estavam em uma moto e um homem identificado como Carlos Pereira de Sousa, morador do povoado Vila Isabel, na zona rural de Presidente de Vargas, estava no outro veículo.
Quando os bombeiros chegaram no local, encontraram Neuciane sem vida, apresentando trauma cranioencefálico grave e exposição de massa encefálica. Já Carlos Pereira estava inconsciente, com sinais vitais, mas com sangramento na boca e no nariz e fraturas nos membros superiores e inferiores. Por fim, a jovem Neuriele estava consciente, orientada e apresentava fratura na perna direita.
O homem e a jovem rapidamente receberam os atendimentos necessários e foram encaminhados para o hospital regional Adélia Matos, em Itapecuru, porém, Carlos Pereira teve uma parada cardiorrespiratória e não resistiu, vindo a óbito. A jovem permaneceu sob os cuidados médicos. Ela e a mãe seriam naturais de Cantanhede.
FONTE/BLOGDAMUCAMBO.COM 

Presidente Vargas: vereador denuncia uso de trator da prefeitura em sítio da prefeita

Vídeo feito por George Barros mostra uma pá carregadeira limpando uma área em um lote pertencente a Fabiana Mendes.

Uma máquina que presta serviços à Prefeitura de Presidente Vargas (MA) foi flagrada, de maneira irregular, realizando a limpeza de um lote que pertence à prefeita Fabiana Mendes (PSB), na comunidade Vila Isabel, localizada às margens da MA-020, estrada que liga o município ao Povoado Leite, em  Itapecuru-Mirim. O episódio que pode configurar crime de improbidade administrativa foi flagrado pelo vereador George Barros (PL) nesta segunda-feira, 21.

As imagens mostram uma pá carregadeira dentro da propriedade privada, limpando a área atribuída à chefe do executivo municipal. O vídeo mostra ainda o trabalho sendo monitorado por um homem que o parlamentar identificou como José de Jesus Rodrigues Araújo, que seria secretário de Obras, Transportes e Urbanismo.

Conforme apurado pelo blog de Isaías Rocha, no dia 13 do mês passado, a prefeitura presvarguense firmou um contrato com a empresa RR Empreendimentos e Serviços Ltda, localizada em Vargem Grande, para serviços de manutenção da limpeza pública de ruas e avenidas, no valor de R$ 759.128,76. Eis a íntegra – (6 MB)

O serviço de roçagem e capina é previsto na proposta contratual entre os trabalhos que deveriam ser executados pela prestadora de serviço ao município. No entanto, só pode ser feito em vias ou locais públicos, o que não corresponde ao que foi flagrado pelo vereador.

 

O que diz a legislação?

Como autoridade máxima na estrutura administrativa do Executivo municipal, Fabiana Mendes tem o dever de cumprir atribuições previstas no conjunto de leis e princípios que visam garantir a legalidade, eficiência e transparência de suas ações.

Em razão da própria condição que sustenta à frente da municipalidade, a prefeita deve orientar sua conduta pela ética e pela moral, tanto social como administrativa, zelando pela regular e eficaz prestação pública dos serviços, esquivando-se de quaisquer desvios de conduta.

artigo 9inciso IV, da Lei 8.429/92 estabelece que é “considerado ato de improbidade administrativa com enriquecimento ilícito obter qualquer vantagem patrimonial indevida em decorrência do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades referidas no art. 1° da legislação, notadamente”:

(…)

“IV – utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades”.

Logo, a interpretação dessa norma jurídica sugere que a utilização de máquinas e equipamentos públicos, bem como o trabalho de servidores públicos, para proveito pessoal, caracteriza um ato de improbidade administrativa.

FONTE/ISAIAS ROCHA

DENÚNCIA: EXONERAÇÃO DE DIRETORES ELEITOS EM MAGALHÃES DE ALMEIDA LEVANTA SUSPEITAS DE INTERFERÊNCIA POLÍTICA NA EDUCAÇÃO.

                                                                                              Denúncia: Exoneração de Diretores Eleitos em Magalhães de Almeida Levanta Suspeitas de Interferência Política na Educação

Magalhães de Almeida, MA – A professora Paula Fabrícia, Tairo Aguiar e Mara Portela, eleitos pela comunidade escolar para gerir a escola C.E. Prefeito Dionílio Gonçalves Costa, em Magalhães de Almeida, foram exonerados do cargo sem justificativa legal. A decisão levanta sérias dúvidas sobre a autonomia da gestão escolar e a real intenção por trás das exonerações.
E o mais grave é que o documento de exoneração alega que o desligamento ocorreu “a pedido”, o que é veementemente negado pelos gestores exonerados. Em momento algum solicitaram tal medida” e vale ressaltar que cumpriram todos os requisitos do edital de eleição e exercem suas funções sem qualquer desabono.
A exoneração de gestores eleitos por votação da comunidade escolar, sem que haja motivos claros e transparentes, gera um questionamento crucial: para que serve a eleição de diretores se o governo pode simplesmente desconsiderar a escolha popular? A situação aponta para uma possível interferência política na gestão das escolas, desrespeitando o processo democrático e a vontade da comunidade.
Esta exoneração tem tudo para ser motivada por interesses políticos, o que é lamentável para a educação. Esta ação configura um flagrante atoe de ilegalidade e um retrocesso na busca por uma educação pública de qualidade e desvinculada de interesses partidários.
A comunidade escolar de Magalhães de Almeida aguarda esclarecimentos e espera que a verdade sobre essas exonerações venha à tona, garantindo a autonomia e a transparência na gestão educacional.

https://drive.google.com/file/d/1-tYWD-2v1zHfPlKRV6THn_BZZlQp0NdP/view?usp=drive_link

https://drive.google.com/file/d/1MmGj-KfJR7PbQkymIGaOXgF3_P19EzOb/view?usp=drive_link

   

NINA RODRIGUES:ÍNDICE CRIANÇA ALFABRTIZADA CAI MAIS DE 6 PONTOS, SOB A GESTÃO SÂMARA CORRÊA, APONTA RELATÓRIO DO MEC; MAIS DA METADE DAS CRIANÇAS NÃO SÃO ALFABETIZADAS.

                                                                                                                                   
O Prefeito de Nina Ridrigues Jones Braga juntamente com a eterna Secretária de Educação Sâmara Corrêa acabam de inaugurar, com grande alarde, a nova secretaria de Educação. Mas, apesar da festa, a qualidade do ensino só piora.
Dessa fez as vítimas são as crianças que deveriam ser alfabetizadas até o final do segundo ano do ensino fundamental. Segundo um relatório publicado esses dias pelo INEP/MEC, de autoria do especialista em análise educacional, Alex Corrêa, o Município de Nina Ridrigues viu o percentual de crianças alfabetizadas cair 6,3 pontos de 2023 para 2024. Isso mesmo, o que já era ruim ficou ainda pior.
O relatório destaca que o índice ou percentual de crianças alfabetizadas até o final do segundo ano do ensino fundamental em 2023 era de 53,1 e caiu para 46, 8 este ano, ficando mais distante da meta de alfabetização que era de 57, 5. Mas nem essa meta modesta foi alcançada e o indicador ainda piorou muito.
Ou seja, o sistema municipal de ensino não consegue alfabetizar nem a metade dos estudantes. Um fiasco total. O Município de Nina Rodrigues amarga o nível 1 numa escala que vai do mínimo 1 para o máximo 5.  Lanterna nesse importante indicador.
Essa terrível chaga e absoluta tragédia educacional, tem impacto em todo processo de aprendizagem, tanto é que, segundo outros estudos oficiais, o número de estudantes que chegam ao final  do ensino fundamental (9° ano) sabendo ler com desenvoltura, interpretar um texto básico ou fazer operações simples de matemática é muito pequeno. A imensa maioria não passa nos testes oficiais nesses quesitos. É um dano irreversível para muitos estudantes.
                                                                                         
Esse é resultado de quase uma década de gestão Sâmara Corrêa. A que se pode atribuir tamanho fracasso? Falta de dinheiro não é, pois as verbas educacionais somam um volume gigantesco ano após ano. Então, continua a pergunta.

OS MORADORES DENUNCIAM AS PESSIMAS CONDICOES DA PONTE DE MADEIRA QUE LIGA A ZONA RURAL DE PRESIDENTE VARGAS, NO MA.

Moradores das comunidades sororoca, finca-pé 1 e finca-pé 2 denunciam as péssimas condições da ponte de madeira que dá acesso à zona rural de Presidente Vargas. Devido às fortes chuvas na região, parte da estrutura de sustentação da ponte se soltou, correndo risco de desabamento.

Na região rural, moram aproximadamente 280 famílias. Seu Manoel Batista, preocupado com o estado da ponte que liga a zona rural com presidente vargas, disse que sente medo todas às vezes que precisa atravessar a ponte para ir ao centro da cidade, que fica a 10 quilômetros das comunidades.” O pé ainda é perigoso da ponte quebrar, porque tem duas sustentações praticamente soltas”, contou. Seu Manoel.
A força da água do igarapé danificou duas colunas de madeiras e o tabuado está bastante danificado também. Devido à correnteza, as vigas das colunas ficam balançando e estão se soltando aos poucos. Em março de 2025, a ponte sofreu danos na estrutura devido às chuvas. O local ficou vários dias interditado para a manutenção, o que deixou as famílias isoladas.

Nesta quarta-feira 09/2025, o vereador George Barros foi acionado pelas comunidades acima citadas, o parlamentar esteve no local analisando a situação.

VT….

O Parlamentar, por sua vez, diz que a ponte da comunidade deve ser interditada antes que aconteça o pior com qualquer pai de família que por ali trefega. A medida será necessária devido ao risco iminente de desabamento.

Ainda segundo o parlamentar, há um desvio para chegar as comunidades que necessitam da ponte que a prefeitura responsável pela construção e reparos da ponte será notificada para realizar os devidos reparos para recuperação dessa ponte, de grande utilidade para os moradores de toda região para o, escoamentos da produção de suas lavouras.

Até o fechamento dessa matéria, fizemos contato com a prefeitura, mas não obtivemos respostas.