Categoria: Denuncia
POVO DE VARGEM GRANDE SE REVOLTA E EXIGE RESPEITO: “ÁGUA É DIREITO, NÃO FAVOR!”
Moradores denunciam descaso da Prefeitura e da CAEMA e cobram soluções imediatas para a crise na qualidade da água
DENÚNCIA/PREFEITURA DE NINA RODRIGUES É ACUSADA DE USAR MADEIRA ILEGAL EM OBRA PÚBLICA VEJAM O VÍDEO ABAIXO.
De acordo com moradores e lideranças locais, a situação gera ainda mais revolta pelo fato de que agricultores e pequenos produtores rurais frequentemente enfrentam fiscalização rigorosa e penalidades severas quando utilizam madeira retirada de suas propriedades. A crítica é de que, enquanto o cidadão comum sofre com a aplicação rígida da lei, o próprio poder público estaria descumprindo as normas ambientais que deveria zelar e fazer cumprir.
DENÚNCIA EM NINA RODRIGUES: SECRETÁRIO DE FINANÇAS É ACUSADO DE EMITIR ATESTADO FALSIFICADO.

NINA RODRIGUES: CONTRATOS DE MAIS DE R$ 13 MILHÕES ENTRE POSTO LAURA E PREFEITURA LEVANTAM SUSPEITAS
NINA RODRIGUES: CONTRATOS DE MAIS DE R$ 13 MILHÕES ENTRE POSTO LAURA E PREFEITURA LEVANTAM SUSPEITAS DE IRREGULARIDADES
Ministério Público e Polícia Federal podem ser acionados para investigar negócios milionários da gestão municipal
A dupla Jones Braga & Rodrigues da Iara
O histórico da relação entre o Posto Luara e a Prefeitura de Nina Rodrigues não tem cinco anos, mas já acumula contratos no valor total de mais de R$ 13 milhões em fornecimento de combustível e até de ar condicionado.
Posto Laura
Pequena empresa, grandes contratos
Com um movimento diário de consumidores extremamente reduzido, o Posto Laura tem uma aparência de abandono. E enquanto aparenta falência, ver o seu concorrente acumular filas para abastecimento de motocicletas e veículos. Não se sabe qual a razão, se é por falta de combustível ou pela falta de qualidade do produto, já que falta de demanda de consumo não é, pois Nina Rodrigues dispõe de uma grande frota. O certo é que essa aparência contrasta com os milionários contratos celebrados com a Prefeitura de Nina Rodrigues neste primeiro ano do governo do Prefeito Jones Braga no valor de R$ 4 milhões e setecentos mil, sendo o único fornecedor de combustível do governo local.
É natural que nessas circunstâncias o alto valor dos contratos celebrados com a prefeitura desperte à atenção e levante suspeitas sobre a integridade, a probidade e a idoneidade de tais contratos. As muitas “coincidências” também alimentam as suspeitas.
“Coincidentemente”, o Posto Laura pertence atualmente a Rodrigo Moreira Rodrigues (Rodriguinho como é conhecido), que assina os contatos em nome da empresa. Rodriguinho é filho do ex-prefeito Rodrigues da Iara, que deixou a Prefeitura no final de 2024 e passou as chaves para o seu sucessor e aliado Jones Braga. Até o final do ano passado o Posto Laura “pertencia” a Tiago Robson de Carvalho Lima, assinante dos contratos entre 2021 e 2024. Tudo indica que Tiago era apenas um “testa de ferro” ou “laranja” do então Prefeito Rodrigues da Iara, verdadeiro dono do Posto Laura.
Posto forneceu ar condicionado também
Verificando o Diário Oficial Eletrônico da Prefeitura Municipal de Nina Rodrigues (disponível em diariooficial.ninarodrigues.ma.gov.br/dom/todasPublicacoes/) é possível constatar o histórico e a evolução dos contratos celebrados entre o Posto Laura e a Prefeitura de Nina Rodrigues desde 2021 (primeiro ano do segundo mandato do prefeito Rodrigues da Iara) até este ano de 2025 (primeiro ano do governo Jones Braga).
No ano de 2021 foi celebrado apenas um modesto contrato com a secretaria de Saúde no valor de R$ 552.150,00 acrescido de um aditivo de 25% sobre este valor. Já no ano seguinte, os contratos tiveram um aumento bastante expressivo, chegando a R$ 2 milhões e quinhentos mil. Um destes contratos, celebrado com a Secretaria de Saúde no valor de R$ 1 milhão e oitenta mil, e outro celebrado com a Secretaria de Assistência Social no valor de R$ 375 mil tinham como finalidade o fornecimento de ar condicionado, e não combustível, embora seja um posto de combustível. Muito estranho. “Coincidentemente”, o secretário de Saúde era o primo do prefeito, Jorge Fonseca Neto e a secretária de Assistência Social era a própria esposa do prefeito, Bianca Torres. Nos anos seguintes os valores dos contratos com o Posto Laura só foram aumentando, alcançando o total de R$ 3 milhões em 2024, último ano de manado do prefeito Rodrigues. E já no primeiro ano do governo Jones Braga este valor subiu para R$ 4 milhões e setecentos mil. Um crescimento muito robusto.
Secretário de Saúde Jorge Neto e Fagner Augusto
A partir do ano de 2021 o secretário de Saúde era o primo do prefeito, Jorge Fonseca Neto, que assinou os contratos. Ele ficou no cargo até o final do mandato em 2024. Durante este período a saúde foi muito criticada e a Secretaria de Saúde esteve no centro de um grande escândalo de desvio de recursos da Covid 19 envolvendo várias prefeituras do Maranhão e denunciado nacionalmente pela imprensa. Por conta disso o Ministério Público Federal abriu investigação para apurar o desvio de R$ 1,5 milhão somente no Município de Nina Rodrigues.
Tiago
Até o ano de 2024 o Posto Laura estava em nome de Tiago Robison de Carvalho Lima. Ele teve mandado de prisão decretado em dezembro de 2023 no âmbito da operação Maat, deflagrada pelo Ministério Público do Maranhão e a Polícia Civil do Maranhão na qual foram presos os ex-prefeitos de Cantanhede, Matões do Norte e Pirapemas. Um inquérito instaurado pela Promotoria da Comarca de Cantanhede investigou fraudes em contratos públicos no valor total de R$1 milhão, e o empresário Tiago foi acusado de fraudar contatos de locação de veículos através da empresa fantasma Ipiranga Locações. Foragido, ele escapou da prisão.
Outro nome que aparece nessa relação do Posto Laura com os contratos com a Prefeitura de Nina Rodrigues é o de Fagner Augusto Morais, amigo íntimo e casado com a irmã da esposa do prefeito Rodrigues da Iara. Fagner era lotado na Secretaria de Infraestrutura e acumulava também o cargo de uma espécie de gerente da empresa do prefeito, sendo designado através da portaria nº 55/2023 como fiscal dos contratos celebrados com o Posto Laura naquele período. Na dupla função de coordenador dos transportes da Secretaria de Infraestrutura e gerente da empresa do prefeito, Fagner era o responsável pelo abastecimento de combustíveis. Mais do que coincidência, uma relação com potencial explosivo, com perdão do trocadilho.
Essa relação repleta de suspeitas, torna oportuna e necessária uma investigação rigorosa por parte dos órgãos de fiscalização e controle, ou seja, Ministério Público Estadual e Federal, CGU, TCE e Polícia Federal para apurar a probidade, a idoneidade e a integridade desses contratos, com averiguação da capacidade da empresa para efetivamente fornecer os serviços contratados pela Prefeitura. Afinal de contas as coincidências são muitas e envolvem contratos que somam mais de R$ 13 milhões.
MORADORES DE NINA RODRIGUES REALIZAM MANIFESTAÇÃO PEDINDO JUSTIÇA PELA MORTE DA ENFERMEIRA CIGRIDIANE VAJA O VÍDEO AO LONGO DA MATÉRIA.
Moradores saíram às ruas para pedir justiça pela morte da enfermeira Maria Cigridiane Bertilha Silva Garreto, vítima de um atropelamento no último dia 23 de julho.
ESCÂNDALO: PREFEITO JONES BRAGA TORRA R$ 100 MIL EM APRESENTAÇÃO DO BOI DA PRÓPRIA IRMÃ
Passado pouco mais de um mês da festa “julina” promovida pela Prefeitura de Nina Rodrigues, documentos aos quais o blog teve acesso revelam um gasto milionário com recursos públicos.
O prefeito Jones Braga autorizou o
pagamento de R$ 100 mil ao Boi de Nina Rodrigues por apenas uma apresentação.
O detalhe mais grave é que o boi pertence à empresária Concita Braga, irmã do próprio prefeito.
Além do favorecimento familiar, outro ponto chama a atenção: a apresentação foi realizada fora do período junino tradicional, quando as atrações costumam cobrar valores mais elevados devido à alta demanda.
Enquanto isso, grupos culturais locais receberam, em média, apenas R$ 1 mil de incentivo, revelando um contraste gritante no tratamento dado aos artistas do município.
A crítica recai sobre a forma como a atual gestão conduz os investimentos culturais: luxo e privilégios para os familiares e desvalorização dos verdadeiros fazedores de cultura da cidade.
Esse episódio se soma a outros já registrados na administração Jones Braga. No início do ano, o prefeito aumentou o próprio salário para R$ 25 mil mensais, valor superior ao do chefe do executivo de São Luís. Mais recentemente, denúncias expuseram a chamada “farra das diárias”, que teria gerado gastos sem precedentes na história de Nina Rodrigues.
Haja ostentação com dinheiro público.
Primeira-dama acumula poder e assume papel de “super secretária” em Nina Rodrigues
Concentração de poder no núcleo familiar
Em Nina Rodrigues (MA), a condução de duas das principais pastas da administração municipal tem gerado críticas e suspeitas de irregularidades. A primeira-dama, Patrícia Braga, oficialmente secretária de Saúde, também estaria exercendo, de forma paralela, o comando da Secretaria de Assistência Social, ainda que não exista portaria que formalize a acumulação de cargos.
Na prática, abaixo da palavra do prefeito, é a primeira-dama quem decide os rumos das duas secretarias, reforçando a percepção de que o governo municipal é conduzido por um núcleo restrito de poder, onde o peso da família prevalece sobre critérios técnicos e administrativos.
Ausência da secretária titular
A Secretaria de Assistência Social tem como titular Luciana Braga, conhecida como Luciana do Braguinha. Contudo, desde o início do ano, ela praticamente não tem exercido a função. Em junho, Luciana se afastou oficialmente por 28 dias, mas, mesmo após o fim da licença, não retornou de fato ao trabalho.
Relatos apontam que Luciana é vista com frequência em Itapecuru-Mirim, enquanto a rotina da secretaria segue sendo conduzida por Patrícia Braga. Essa ausência prolongada levanta questionamentos sobre a real titularidade da pasta e abre margem para a suspeita de que a nomeação teria sido apenas formal.
Secretaria “jogada às traças”
Enquanto a disputa política se mantém nos bastidores, a população sente os efeitos da falta de gestão. A Secretaria de Assistência Social, responsável por políticas essenciais de amparo às famílias em situação de vulnerabilidade, é descrita por moradores como “jogada às traças”.
Faltam programas consistentes, ações de impacto e atendimento de qualidade. O acúmulo de funções da primeira-dama compromete a atuação da pasta, que acaba sem foco e sem resultados expressivos para a comunidade.
Possível desvio de função
A situação já chegou ao conhecimento do Ministério Público. A Promotoria de Justiça da Comarca de Vargem Grande foi notificada sobre o caso e deve apurar o possível desvio de função da primeira-dama, que responde, de fato, por duas secretarias de grande porte sem a devida nomeação oficial.
O episódio pode configurar irregularidade administrativa e abrir caminho para responsabilizações legais.
Bastidores da política local
Informações de bastidores indicam ainda que Luciana Braga não desejava assumir a Secretaria de Assistência Social, mas teria sido pressionada a aceitar o cargo. Essa resistência pode explicar sua ausência constante e a entrega do comando à primeira-dama.
Com isso, Patrícia Braga amplia seu poder dentro da gestão, acumulando influência em áreas estratégicas como saúde e assistência social — setores que concentram grande volume de recursos públicos e são essenciais para o atendimento direto à população.
Repercussão e próximos passos
O caso reforça a imagem de um governo marcado por centralização de poder e denúncias de corrupção. A população acompanha com desconfiança a condução das secretarias e aguarda a atuação do Ministério Público diante das evidências apresentadas.
Enquanto isso, cresce o questionamento: até quando Nina Rodrigues permanecerá sob o comando de uma “super secretária” sem nomeação oficial?
GESTANTE SOFRE COMPLICAÇÕES APÓS FALTA DE ESTRUTURA HOSPITALAR EM ANAPURUS.
Uma jovem identificada como Ana viveu um verdadeiro drama no último fim de semana ao tentar dar à luz em Anapurus (MA). O caso, marcado por complicações e pela falta de estrutura hospitalar adequada, terminou com a paciente perdendo o útero, situação que expõe graves falhas no sistema de saúde do município.

Segundo relatos, a gestante Ana buscou atendimento no Hospital Madalena Monteles, em Anapurus, para realizar um parto cesariano, recomendado em razão do peso do bebê, superior a 3,5 kg. No entanto, a unidade não possuía condições para realizar o procedimento.
A paciente foi encaminhada inicialmente para Chapadinha e, depois, para Coroatá, mas enfrentou problemas durante o trajeto, incluindo a falta de combustível na ambulância. De volta a Anapurus, Ana acabou passando por um parto normal, apesar da indicação médica para cesariana. O procedimento teria causado ferimentos graves, o que levou à necessidade de nova transferência para Coroatá, onde, segundo fontes, ela precisou ter o útero retirado.
O episódio gerou forte repercussão e críticas à gestão municipal, comandada pelo prefeito Dr. Tânios, médico de formação. Moradores denunciam a precariedade no atendimento às gestantes e a ausência de estrutura hospitalar adequada, o que obriga pacientes a se deslocarem para outros municípios em situações de urgência.
O caso reacende o debate sobre a situação da saúde pública em Anapurus, classificada por críticos como “no fundo do poço”, sem investimentos à altura, apesar dos repasses regulares de verbas.